Tentando entender - mais ou menos - o por quê do seu humor estar "mais ou menos".
terça-feira, 24 de março de 2015
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Este blog por enquanto nada mais é do que um rascunho - a desorganização reflete o meu estado psicológico - é, uma das piores coisas dos transtornos afetivos (ou simplesmente emoções negativas por um período de tempo prolongado) é o maldito prejuízo cognitivo. Concentração reduzida, dificuldade para traçar uma linha de raciocínio estruturada, memória de.. hm... sobre o que eu estou falando mesmo?
Bom, como o meu caos interno é uma das poucas constantes imutáveis na minha vida eu terei que esquecer o meu perfeccionismo e simplesmente postar.
Se eu procurar fazer organizado, a probabilidade de eu não levar este "projeto" adiante tenderá a 100%. Então é melhor sair escrevendo "nas coxas" mesmo.
Dessa forma, a chance de isso não se tornar mais um projeto inacabado (como quase tudo que eu começo a fazer na vida) será um pouquinho maior.
Por falar em "inacabado"...
https://www.youtube.com/watch?v=0mnrHf7p0jM
< depois penso num título (dor de cabeça) >
Hmm...
Um evento como a perda de algo ou alguém induz à emoções negativas.
Porém, existe um ditado popular que menciona algo interessante: "o tempo cura tudo".
Por quê, após tal acontecimento, não permanecemos com a emoção negativa com a mesma intensidade, mesmo que possa ser revivido através da memória?
O tempo cura?
Eu não sou formado na área nem especializado em saúde ou psicologia, porém, ao longo do tempo aprendi algumas coisas que podem ser úteis. E como precisei de tempo, esforço e sofrimento para chegar até aqui, e por outros motivos pessoais, pretendo ajudar o máximo de pessoas que puder, com o conhecimento que eu tenho.
"Se os antidepressivos funcionassem, não existiria rico suicida" - Faço questão de mencionar isto, pois era a mentalidade que eu tinha em relação aos tratamentos farmacológicos.
Não é o tempo que cura, porém, a neuroplasticidade é vital para que o seu cérebro se adapte aos eventos negativos de maneira "funcional". Neuroplastioquê? Neuroplasticidade - uma maneira simples para se entender a importância da capacidade de reestruturação das vias neurais e da saúde dos próprios neurônios, pode ser observado em simples experimentos com ratos de laboratórios:
Com isto você pode entender duas coisas importantes: os neurônios, seus dendritos e os próprios circuitos neurais mudam - e devem. A outra questão importante é que tais mudanças dependem de diversos fatores, como o próprio ambiente (como costumo chamar de "fator externo" - tudo aquilo que interfere indiretamente no seu humor, ou seja, no seu cérebro)
Erva de São João - ou Hypericum Perforatum - é o fitoterápico mais usado para tratamento de transtornos de humor. Os fitoterápicos funcionam? Por experiência própria eu posso responder que talvez. Eu responderia "sim" se não fosse um porém - o benefício de se adquirir um sem a necessidade de receita acaba gerando um problema - os rigores da ANVISA empregados aos sintéticos não são os mesmos quando se trata de "medicamento natural".
Antes de continuar, considero importante tocar neste assunto; pesquisei no Google os seguintes termos"cura depressão natural" propositalmente para chegar a sites como estes:
http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/tratamento-natural-depressao.html
http://www.curapelanatureza.com.br/2011/11/depressao-tratamento-natural.html
http://www.drgilberto.com/tratam_depressao.html
Se você já falou comigo, provavelmente sabe que eu considero o "conhecimento" quase como que uma "religião". E, embora eu não seja moralista, também tenho certos princípios éticos. De todas as formas de exploração - dentre os inúmeros métodos e artifícios utilizados para manipular, enganar e ludibriar o outro em prol do benefício próprio, a pseudociência provavelmente é uma das que eu tenho mais aversão. Pseudoquê?
Bom, não é necessário ser um gênio pra saber que as pessoas tentam ganhar em cima das outras desde... sempre. Alguns utilizam "esoterismo", "misticismo", mas se você tem um nível de escolaridade ou de intelectuo mínimo, é fácil não ser enganado por este tipo "parasitismo". Porém, assim como na natureza os animais se adaptam, existem vários níveis, maneiras de enganar utilizando a informação para te foder (é, não achei termo melhor) e ganhar em cima do teu prejuízo - e a pseudociência seria o método mais pérfido.
O que seria isso? Seria misturar o conhecimento científico (ou seja, possíveis verdades) junto a mentiras ou de maneira que induzirá a vítima a cair na armadilha. Reconheço que nem sempre a intenção é exatamente ganho pessoal, às vezes é mera ignorância* mesmo, algo que considero o grande mal da humanidade.
* Uso a palavra ignorância neste caso como sinônimo de... hm. Darei um exemplo: uma pessoa que não conhece algo e reconhece isto - ao meu ver não é ignorante - ninguém nasce sabendo, se aprende. O ignorante seria aquele que não sabe, tem plena convicção no que está errado e ainda te prejudica direta ou indiretamente com sua estupidez.
terça-feira, 17 de março de 2015
Explicando o título.
Já fazia tempo que eu pretendia escrever algo sobre as relações entre o cérebro e a mente - ou seja, por quê às vezes tudo está bem e você se sente mal, ou por quê às vezes seu humor está pior do que deveria... Eu pretendia escrever porque, devido aos meus próprios problemas - (vou chamar de depressão, para a maioria entenda mais facilmente), tive que aprender uma ou duas coisas - na prática e na teoria - ou seja, medicamentos sintéticos e também fitoterápicos (aqueles que você costuma chamar de natural e não ter preconceito ou relutância em tomar) para corrigir o meu humor - algo que trabalho todo dia pra aperfeiçoar a melhor combinação E a melhor atitude que devo tomar para atingir o que todo mundo almeja - felicidade à longo prazo.
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(Hmm... me pergunto se vale a pena perder meu tempo escrevendo essa porra...)
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Através de sangue, suor, lágrimas e algo mais, passei por experiências e adquiri conhecimento o suficiente pra ajudar muita gente - mesmo que penas parcialmente - a "corrigir alguns mecanismos" no cérebro - (que muitos não percebem que é um órgão, e como tal, está sujeito à falhas) para corrigir o humor e "possibilitar" a pessoa de conseguir conquistar seus objetivos e a tão almejada paz e alegria. O prazer de estar vivo - haha, estou meio longe disso ainda.
Quando se trata do cérebro - a ciência têm um conhecimento extremamente limitado - e a própria neurociência ainda está engatinhando. É irônico sabermos tanto sobre as coisas ao nosso redor e desconhecer o que está mais próximo de nossa consciência, de nossa alma ou o que quer que você chame essa parte "abstrata" que representa a sua pessoa.
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(Se nenhum fdp comentar qualquer coisa eu me recuso a escrever o segundo post...)
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Meu interesse é ajudar e ensinar - por quê? porque eu quero. E porque também aprendo coisas quando ensino e me sinto melhor quando ajudo alguém a se sentir também.
Neste primeiro post vou apenas explicar o título e o nome do blog. Como o intuito é a praticidade, parei pra pensar por alguns minutos e tive a ideia de "mais ou menos". Deixa eu explicar... quem me conhece sabe que procuro sempre falar a verdade, ser sincero, embora obviamente eu minta como todo mundo. E, devido aos meus transtornos de humor, geralmente - pra não dizer sempre - eu não estou me sentindo bem.
Certo, e daí?
E daí que, por formalidade, quando se encontra algum conhecido a primeira coisa que a pessoa fala ao te ver é "Oi, Fulano, tudo bem?"
E, normalmente eu ficava indeciso na resposta - eu não sabia se mentia "estou bem" pra evitar a pergunta "Por quê, o que aconteceu?" - até porque a pessoa não vai poder me ajudar e tocar no assunto só vai me fazer lembrar de que eu não estou bem. Então quando a pessoa perguntava por quê eu estava mal eu tentava encurtar a conversa com um "Longa história...". Mas ainda assim, isso gerava um lenga-lenga e contratempos desnecessários para um mero encontro que deveria se resumir a um "oi, eae".
Então às vezes eu mentia - "Estou bem! E você?!" - só que mentir também não me agrada, mesmo quando não há más intenções na mentira ou é uma hipocrisia "ruim". Eu simplesmente não gosto de mentir porque não gosto. Estou sem saco pra explicar também, e sem tempo.
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(Até porque se a intenção é pra ajudar os outros e poupar o meu tempo - afinal, eu tenho que repetir muitas vezes as mesmas coisas pra várias pessoas... então se ninguém ler, estarei perdendo meu tempo à toa...)
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Sim... e daí? E daí que descobri uma terceira alternativa melhor do que as duas anteriores: o "mais ou menos". Aí tentei criar a porcaria do blog com o nome "maisoumenos" - pra ser mais fácil de vocês lembrarem e espalharem - afinal de contas, quanto mais gente eu puder ajudar, melhor. Se eu ajudar uma apenas, já terá valido a pena. Por dedução lógica, já esperava que "maisoumenos" já existisse, então já criei uma alternativa adicionando o "bem".
Acho que o link do site ficou "maisoumenosbem.blogger.com". Não foi uma ideia genial nem estúpida... foi mais ou menos boa. Bom, quando eu estiver com tempo disponível e com saco pra escrever, escreverei um pouco sobre algumas coisas que você provavelmente irá se interessar - porque duas coisas são comuns a quase todas as pessoas - "querer se sentir bem" e "ter algum problema que gera algum tipo de estresse ou enche o saco". E a intenção é resolver os problemas para se sentir bem. Através da psicofarmacologia e algumas mudanças comportamentais.
Até o próximo post.
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