terça-feira, 24 de março de 2015
< depois penso num título (dor de cabeça) >
Hmm...
Um evento como a perda de algo ou alguém induz à emoções negativas.
Porém, existe um ditado popular que menciona algo interessante: "o tempo cura tudo".
Por quê, após tal acontecimento, não permanecemos com a emoção negativa com a mesma intensidade, mesmo que possa ser revivido através da memória?
O tempo cura?
Eu não sou formado na área nem especializado em saúde ou psicologia, porém, ao longo do tempo aprendi algumas coisas que podem ser úteis. E como precisei de tempo, esforço e sofrimento para chegar até aqui, e por outros motivos pessoais, pretendo ajudar o máximo de pessoas que puder, com o conhecimento que eu tenho.
"Se os antidepressivos funcionassem, não existiria rico suicida" - Faço questão de mencionar isto, pois era a mentalidade que eu tinha em relação aos tratamentos farmacológicos.
Não é o tempo que cura, porém, a neuroplasticidade é vital para que o seu cérebro se adapte aos eventos negativos de maneira "funcional". Neuroplastioquê? Neuroplasticidade - uma maneira simples para se entender a importância da capacidade de reestruturação das vias neurais e da saúde dos próprios neurônios, pode ser observado em simples experimentos com ratos de laboratórios:
Com isto você pode entender duas coisas importantes: os neurônios, seus dendritos e os próprios circuitos neurais mudam - e devem. A outra questão importante é que tais mudanças dependem de diversos fatores, como o próprio ambiente (como costumo chamar de "fator externo" - tudo aquilo que interfere indiretamente no seu humor, ou seja, no seu cérebro)
Erva de São João - ou Hypericum Perforatum - é o fitoterápico mais usado para tratamento de transtornos de humor. Os fitoterápicos funcionam? Por experiência própria eu posso responder que talvez. Eu responderia "sim" se não fosse um porém - o benefício de se adquirir um sem a necessidade de receita acaba gerando um problema - os rigores da ANVISA empregados aos sintéticos não são os mesmos quando se trata de "medicamento natural".
Antes de continuar, considero importante tocar neste assunto; pesquisei no Google os seguintes termos"cura depressão natural" propositalmente para chegar a sites como estes:
http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/tratamento-natural-depressao.html
http://www.curapelanatureza.com.br/2011/11/depressao-tratamento-natural.html
http://www.drgilberto.com/tratam_depressao.html
Se você já falou comigo, provavelmente sabe que eu considero o "conhecimento" quase como que uma "religião". E, embora eu não seja moralista, também tenho certos princípios éticos. De todas as formas de exploração - dentre os inúmeros métodos e artifícios utilizados para manipular, enganar e ludibriar o outro em prol do benefício próprio, a pseudociência provavelmente é uma das que eu tenho mais aversão. Pseudoquê?
Bom, não é necessário ser um gênio pra saber que as pessoas tentam ganhar em cima das outras desde... sempre. Alguns utilizam "esoterismo", "misticismo", mas se você tem um nível de escolaridade ou de intelectuo mínimo, é fácil não ser enganado por este tipo "parasitismo". Porém, assim como na natureza os animais se adaptam, existem vários níveis, maneiras de enganar utilizando a informação para te foder (é, não achei termo melhor) e ganhar em cima do teu prejuízo - e a pseudociência seria o método mais pérfido.
O que seria isso? Seria misturar o conhecimento científico (ou seja, possíveis verdades) junto a mentiras ou de maneira que induzirá a vítima a cair na armadilha. Reconheço que nem sempre a intenção é exatamente ganho pessoal, às vezes é mera ignorância* mesmo, algo que considero o grande mal da humanidade.
* Uso a palavra ignorância neste caso como sinônimo de... hm. Darei um exemplo: uma pessoa que não conhece algo e reconhece isto - ao meu ver não é ignorante - ninguém nasce sabendo, se aprende. O ignorante seria aquele que não sabe, tem plena convicção no que está errado e ainda te prejudica direta ou indiretamente com sua estupidez.
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